Sejamos Conscientes na busca pela Beleza: DR GUSTAVO MELLO Tribuna Livre
Sejamos conscientes
na busca pela beleza!
A
busca pela boa aparência sempre existiu, mas de uns
tempos para cá, é fato, tornou-se mais evidente. Podemos dizer que as pessoas estão cada vez mais dispostas – e isso inclui esforços financeiros, psicológicos e físicos –
a passar por tratamentos e procedimentos que tragam um resultado estético cada vez melhor.
Afinal, a aparência, hoje, mais
do que aumentar a autoestima do
indivíduo, influencia no convívio
em sociedade e na conquista de
boas oportunidades no mercado
de trabalho, entre outros reflexos.
Combinado a essa série de vantagens está o acesso facilitado aos
procedimentos estéticos. Atualmente, os custos de cirurgias
plásticas estão menores, e existem formas facilitadas de pagar
por elas, o que faz aumentar a
parcela da população disposta a
consumir esse tipo de serviço.
As técnicas evoluem a cada dia,
garantindo resultados mais eficazes, e os especialistas estão muito
bem capacitados, diminuindo os
riscos e potencializando o sucesso dos
p ro c e d i m e n t o s.
Tudo isso parece
uma garantia de que
qualquer cirurgia,
em qualquer pessoa,
vai dar certo. Mas isso, infelizmente, não
é verdade. As chances de sucesso aumentam, sim, a cada
dia, mas elas tornam-se cada vez
mais certas quando
médico e paciente tratam o procedimento, por mais simples que
ele seja, com a seriedade devida.
Não é raro ouvir alguém dizer
“o médico não quis me operar”,
reclamando do excesso de zelo
de um especialista. Não percebe
esse paciente que, quando o mé-
dico parece chato pedindo uma
série de exames pré-operatórios
e fazendo uma série de perguntas
sobre histórico de doenças na família, por exemplo, ele está sendo consciente, dando preferência
a um resultado eficaz e sem riscos, em vez de fazer a cirurgia
sem qualquer preparo, só para
ganhar mais uma paciente.
Quem quer fazer uma cirurgia
para corrigir algum defeito que
incomoda deve, sim, fazê-la, apesar das críticas. Só quem convive
com uma insatisfação ao se olhar
no espelho sabe o tamanho do
sofrimento que ela traz.
O que quero destacar aqui é a
necessidade de se fazer qualquer
cirurgia com consciência, deixando de lado a pressa e aceitando todos os cuidados que devem ser tomados antes do procedimento.
O primeiro cuidado é o paciente ou a paciente analisar se realmente quer a cirurgia ou se vai fazê-la para agradar a alguém ou
pensando em salvar um relacionamento. Outra observação importante é: não espere que o resultado da sua cirurgia seja igual
ao resultado alcançado na cirurgia de outra pessoa. Espere o melhor resultado possí-
vel para o seu corpo.
Depois de analisadas essas questões
pessoais, existem
três cuidados práticos que merecem
muita atenção. O
primeiro deles é escolher corretamente
o especialista e avaliando se ele é qualificado. Hoje, com
uma busca no site da
Sociedade Brasileira
de Cirurgia Plástica, é possível verificar os profissionais cadastrados e aptos. Feito isso, é preciso
fazer, sob a orientação do especialista escolhido, uma avaliação clí-
nica pré-operatória, que identifique se o paciente tem algum tipo
de problema que o impeça de fazer a cirurgia ou que potencialize
os riscos do procedimento. O terceiro cuidado é escolher um hospital bem estruturado, que garanta a segurança do procedimento.
Uma cirurgia, por mais simples
que seja e independentemente
da urgência que exige, é sempre
uma cirurgia. E quem entende isso, seja médico ou paciente, sempre sai ganhando, com menos
riscos e melhores resultados.
Gustavo Mello é cirurgião plásticoSejamos conscientes na busca pela beleza!
A busca pela boa aparência sempre existiu, mas de uns tempos para cá, é fato, tornou-se mais evidente. Podemos dizer que as pessoas estão cada vez mais dispostas – e isso inclui esforços financeiros, psicológicos e físicos –a passar por tratamentos e procedimentos que tragam um resultado estético cada vez melhor.
Afinal, a aparência, hoje, mais do que aumentar a autoestima do indivíduo, influencia no convívio em sociedade e na conquista de boas oportunidades no mercado de trabalho, entre outros reflexos.
Combinado a essa série de vantagens está o acesso facilitado aos procedimentos estéticos. Atualmente, os custos de cirurgias plásticas estão menores, e existem formas facilitadas de pagar por elas, o que faz aumentar a parcela da população disposta a consumir esse tipo de serviço.
As técnicas evoluem a cada dia, garantindo resultados mais eficazes, e os especialistas estão muito
bem capacitados, diminuindo os riscos e potencializando o sucesso dos p ro c e d i m e n t o s.
Tudo isso parece uma garantia de que qualquer cirurgia, em qualquer pessoa, vai dar certo. Mas isso, infelizmente, não é verdade. As chances de sucesso aumentam, sim, a cada dia, mas elas tornam-se cada vez
mais certas quando médico e paciente tratam o procedimento, por mais simples que ele seja, com a seriedade devida.
Não é raro ouvir alguém dizer “o médico não quis me operar”, reclamando do excesso de zelo de um especialista. Não percebe esse paciente que, quando o médico parece chato pedindo uma série de exames pré-operatórios e fazendo uma série de perguntas sobre histórico de doenças na família, por exemplo, ele está sendo consciente, dando preferência a um resultado eficaz e sem riscos, em vez de fazer a cirurgia sem qualquer preparo, só para ganhar mais uma paciente.
Quem quer fazer uma cirurgia para corrigir algum defeito que incomoda deve, sim, fazê-la, apesar das críticas. Só quem convive com uma insatisfação ao se olhar no espelho sabe o tamanho do sofrimento que ela traz.
O que quero destacar aqui é a necessidade de se fazer qualquer cirurgia com consciência, deixando de lado a pressa e aceitando todos os cuidados que devem ser tomados antes do procedimento.
O primeiro cuidado é o paciente ou a paciente analisar se realmente quer a cirurgia ou se vai fazê-la para agradar a alguém ou pensando em salvar um relacionamento. Outra observação importante é: não espere que o resultado da sua cirurgia seja igual ao resultado alcançado na cirurgia de outra pessoa. Espere o melhor resultado possível para o seu corpo.
Depois de analisadas essas questões pessoais, existem três cuidados práticos que merecem muita atenção. O
primeiro deles é escolher corretamente o especialista e avaliando se ele é qualificado. Hoje, com uma busca no site da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, é possível verificar os profissionais cadastrados e aptos. Feito isso, é preciso fazer, sob a orientação do especialista escolhido, uma avaliação clínica pré-operatória, que identifique se o paciente tem algum tipo de problema que o impeça de fazer a cirurgia ou que potencialize
os riscos do procedimento. O terceiro cuidado é escolher um hospital bem estruturado, que garanta a segurança do procedimento.
Uma cirurgia, por mais simples que seja e independentemente da urgência que exige, é sempreuma cirurgia. E quem entende isso, seja médico ou paciente, sempre sai ganhando, com menosriscos e melhores resultados.
Gustavo Mello é cirurgião plástico