Os Maus hábitos e a Saúde das Crianças COLUNA TRIBUNA LIVRE
No dia 07 de junho a Endocrinopediatra Dra Nadia Kleine falou na Coluna Tribuna Livre do Jornal A Tribuna sobre os Maus hábitos e a Saude das Crianças.
Leia:
T R I BU NA
LIVRE
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Os maus hábitos e a
saúde das crianças
M
uitas vezes nos perguntamos de onde vêm tantas
doenças que não eram comuns antigamente. A
resposta vem de pronto: dos maus hábitos contemporâneos, que resultam da correria do dia a dia e da busca
pela praticidade.
E as consequências disso ficam
evidentes no estilo de vida sedentário e na alimentação baseada
principalmente em comidas industrializadas e de fácil preparo.
Sofrem com isso os adultos e também os filhos desses adultos, que
passam a apresentar uma saúde
mais frágil, com problemas que
dificilmente os afetava anos atrás.
Os pequenos, hoje, sofrem com
mais frequência de colesterol alto e hipertensão. Além disso, é
cada vez maior o número de
crianças com diabetes tipo 2,
uma doença que era chamada,
antes, de diabetes do adulto, justamente por não ser comum nos
pequenos. E esse aumento é, geralmente, consequência de um
outro problema que vem atingindo muitas crianças:
a obesidade.
Na década de 70,
6% das crianças brasileiras estavam acima do peso. Em
2008, segundo os
últimos dados levantados, esse percentual havia subido
para 33%, sendo
que, desse grupo,
16% das crianças
eram obesas.
Foi-se o tempo em
que criança gordinha era sinônimo de excesso de fofura. Hoje, o
sobrepeso, além de uma porta
aberta para inúmeras doenças,
pode causar transtornos psicoló-
gicos, provocados inclusive pelo
b u l l y i n g.
A maior parte dos casos de
obesidade infantil é de origem
exógena, ou seja, ocorre de fora
para dentro, devido a uma combinação de fatores genéticos, como metabolismo baixo, com
maus hábitos alimentares adotados pela família. Mudar esse cenário, portanto, cabe aos pais.
Crianças com problemas de
saúde se tornam adultos doentes.
É muito importante cuidar para
que os filhos tenham qualidade
de vida desde pequenos. E isso
inclui mudar os hábitos da casa,
porque não adianta falar para a
criança que ela não deve comer
algo e, ao mesmo tempo, dar o
exemplo contrário. A família precisa participar, em um processo
coletivo de reeducação. O que, no
início, pode parecer difícil vai gerar bons resultados, com reflexos
claros na saúde.
É fato que, justamente pela vida
corrida que os casais levam atualmente, muitos satisfazem a vontade dos filhos para tentar compensar a falta que fazem no dia a dia. E
isso inclui deixá-los comerem o
que quiserem. Esse comportamento, papais e mamães, não vai
fazer bem para os pequenos. E as
consequências disso podem durar
pelo resto da vida deles.
Não quero dizer, com isso, que
as crianças precisam viver de dieta,
mas elas não podem
ser criadas como se
fossem imunes a tudo que nos faz mal.
É melhor deixá-las
cientes, desde cedo,
da consequência do
que elas fazem e do
que elas comem.
Além das mudan-
ças na alimentação, é
fundamental incentivar os pequenos a
praticarem exercícios físicos. E isso não significa, necessariamente,
ter horário marcado para academia e natação, por exemplo. Ajudar nas tarefas domésticas e dar
preferência a brincadeiras como
pular corda e andar de bicicleta,
em detrimento de televisão e jogos de computador, são hábitos
que ajudam a combater o sedentarismo infantil.
Sem dúvida, seguindo esses
princípios, teremos crianças mais
saudáveis hoje, que se tornarão,
no futuro, adultos mais felizes e
satisfeitos. Isso sem contar com a
economia que será feita, tanto
por eles quanto pelo poder público, já que diminuirão os gastos
com tratamentos e remédios.
Nadia Kleine é endocrinopediatraT R I BUNA LIVRE
OS MAUS HÁBITOS E A SAÚDE DAS CRIANÇAS
Muitas vezes nos perguntamos de onde vêm tantas doenças que não eram comuns antigamente. A
resposta vem de pronto: dos maus hábitos contemporâneos, que resultam da correria do dia a dia e da busca
pela praticidade.
E as consequências disso ficam evidentes no estilo de vida sedentário e na alimentação baseada
principalmente em comidas industrializadas e de fácil preparo.
Sofrem com isso os adultos e também os filhos desses adultos, que passam a apresentar uma saúde mais frágil, com problemas que dificilmente os afetava anos atrás.
Os pequenos, hoje, sofrem com mais frequência de colesterol alto e hipertensão. Além disso, é cada vez maior o número de crianças com diabetes tipo 2, uma doença que era chamada, antes, de diabetes do adulto, justamente por não ser comum nos pequenos. E esse aumento é, geralmente, consequência de um outro problema que vem atingindo muitas crianças: a obesidade.
Na década de 70, 6% das crianças brasileiras estavam acima do peso. Em 2008, segundo os últimos dados levantados, esse percentual havia subido para 33%, sendo que, desse grupo,16% das crianças eram obesas.
Foi-se o tempo em que criança gordinha era sinônimo de excesso de fofura. Hoje, o sobrepeso, além de uma porta aberta para inúmeras doenças, pode causar transtornos psicológicos, provocados inclusive pelo
b u l l y i n g.
A maior parte dos casos de obesidade infantil é de origem exógena, ou seja, ocorre de fora para dentro, devido a uma combinação de fatores genéticos, como metabolismo baixo, com maus hábitos alimentares adotados pela família. Mudar esse cenário, portanto, cabe aos pais.
Crianças com problemas de saúde se tornam adultos doentes.
É muito importante cuidar para que os filhos tenham qualidade de vida desde pequenos. E isso inclui mudar os hábitos da casa, porque não adianta falar para a criança que ela não deve comer algo e, ao mesmo tempo, dar o
exemplo contrário. A família precisa participar, em um processo coletivo de reeducação. O que, no início, pode parecer difícil vai gerar bons resultados, com reflexos claros na saúde.
É fato que, justamente pela vida corrida que os casais levam atualmente, muitos satisfazem a vontade dos filhos para tentar compensar a falta que fazem no dia a dia. E isso inclui deixá-los comerem o que quiserem. Esse comportamento, papais e mamães, não vai fazer bem para os pequenos. E as consequências disso podem durar pelo resto da vida deles.
Não quero dizer, com isso, que as crianças precisam viver de dieta,mas elas não podem ser criadas como se
fossem imunes a tudo que nos faz mal.
É melhor deixá-las cientes, desde cedo, da consequência do que elas fazem e do que elas comem.
Além das mudanças na alimentação, é fundamental incentivar os pequenos a praticarem exercícios físicos. E isso não significa, necessariamente, ter horário marcado para academia e natação, por exemplo. Ajudar nas tarefas domésticas e dar preferência a brincadeiras como pular corda e andar de bicicleta, em detrimento de televisão e jogos de computador, são hábitos que ajudam a combater o sedentarismo infantil.
Sem dúvida, seguindo esses princípios, teremos crianças mais saudáveis hoje, que se tornarão,no futuro, adultos mais felizes e satisfeitos. Isso sem contar com aeconomia que será feita, tanto
por eles quanto pelo poder público, já que diminuirão os gastos com tratamentos e remédios.
Nadia Kleine é endocrinopediatra
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evidentes no estilo de vida sedentário e na alimentação baseada
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Sofrem com isso os adultos e também os filhos desses adultos, que
passam a apresentar uma saúde
mais frágil, com problemas que
dificilmente os afetava anos atrás.
Os pequenos, hoje, sofrem com
mais frequência de colesterol alto e hipertensão. Além disso, é
cada vez maior o número de
crianças com diabetes tipo 2,
uma doença que era chamada,
antes, de diabetes do adulto, justamente por não ser comum nos
pequenos. E esse aumento é, geralmente, consequência de um
outro problema que vem atingindo muitas crianças:
a obesidade.
Na década de 70,
6% das crianças brasileiras estavam acima do peso. Em
2008, segundo os
últimos dados levantados, esse percentual havia subido
para 33%, sendo
que, desse grupo,
16% das crianças
eram obesas.
Foi-se o tempo em
que criança gordinha era sinônimo de excesso de fofura. Hoje, o
sobrepeso, além de uma porta
aberta para inúmeras doenças,
pode causar transtornos psicoló-
gicos, provocados inclusive pelo
b u l l y i n g.
A maior parte dos casos de
obesidade infantil é de origem
exógena, ou seja, ocorre de fora
para dentro, devido a uma combinação de fatores genéticos, como metabolismo baixo, com
maus hábitos alimentares adotados pela família. Mudar esse cenário, portanto, cabe aos pais.
Crianças com problemas de
saúde se tornam adultos doentes.
É muito importante cuidar para
que os filhos tenham qualidade
de vida desde pequenos. E isso
inclui mudar os hábitos da casa,
porque não adianta falar para a
criança que ela não deve comer
algo e, ao mesmo tempo, dar o
exemplo contrário. A família precisa participar, em um processo
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início, pode parecer difícil vai gerar bons resultados, com reflexos
claros na saúde.
É fato que, justamente pela vida
corrida que os casais levam atualmente, muitos satisfazem a vontade dos filhos para tentar compensar a falta que fazem no dia a dia. E
isso inclui deixá-los comerem o
que quiserem. Esse comportamento, papais e mamães, não vai
fazer bem para os pequenos. E as
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pelo resto da vida deles.
Não quero dizer, com isso, que
as crianças precisam viver de dieta,
mas elas não podem
ser criadas como se
fossem imunes a tudo que nos faz mal.
É melhor deixá-las
cientes, desde cedo,
da consequência do
que elas fazem e do
que elas comem.
Além das mudan-
ças na alimentação, é
fundamental incentivar os pequenos a
praticarem exercícios físicos. E isso não significa, necessariamente,
ter horário marcado para academia e natação, por exemplo. Ajudar nas tarefas domésticas e dar
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em detrimento de televisão e jogos de computador, são hábitos
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Sem dúvida, seguindo esses
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