Musa do cinema tira os seios: matéria Jornal A Tribuna Dr. Gustavo Mello
				
				
	
		No Dia 15 de Maio na Coluna Cidade do Jornal A Tribuna o Cirurgião Plástico Gustavo Mello deu sua opinião sobre a retirada das mamas pela atriz Angelina Jolie após a realização de um mapeamento genético para Câncer de Mama. Leia:
	
		 
	
		"A sensibilidade pode ser perdida se houver lesão das terminações nervosas na retirada do seio"
	
		Gustavo Mello, cirurgião plástico
 
	 
	 
	 
	 
	Mapeamento Genético para Cancer de Mama:
	 
	CASOS de câncer de mama em parentes próximos pode fazer o exame de mapeamento genético pelo plano de saúde, desde que indicado pelo geneticista.
	> AS INDICAÇÕES são para algumas situações, como:
	>UM CASOde câncer de mama, ovário ou pâncreas com menos de 45 anos na família;
	> PELO MENOS dois casos de câncer em parente em próximo, sendo um deles com menos de 50 anos;
	> TRÊS CASOSde câncer em parentes próximos em qualquer idade.
	Te s t e:
	>O EXAME é feito na primeira pessoa que tem o caso de câncer de mama na família. Se o gene é encontrado,
	são testados os outros parentes.
	> O TESTE é feito através do mapeamento genético do DNA extraído de uma amostra de sangue ou saliva.
	> A TÉCNICAusada se chama sequenciamento do DNA, onde o geneticista vê a sequência de todos os nucleotídeos do DNA e procura erros, como uma linha faltando ou algo a mais que faça o DNA ter falhas.
	>O GENE BRCA1 está no cromossomo 17 e o segundo gene, o BRCA2, está no cromossomo 13.
	> EMBORA já existam mais 20 genes identificados associados ao câncerde mama, esses dois são responsá-
	veis por 50% dos casos de câncer de mama de fundo genético.
	Genes
	> OS DEFEITOS no gene BRCA1 aumenta em 10% risco de câncer de pâncreas e, em mulheres, 50% no
	ovário e 85% na mama. Em homens, o risco de câncer de mama e de próstata aumenta em 10%.
	 
	
		É PRECISO TER INDICAÇÃO:
	
		A cirurgia preventiva para retirada das duas mamas só pode ser feita para algumas mulheres que têm alto risco de desenvolver câncer de mama, dizem médicos.
	
		Segundo o oncologista Roberto Lima, retirando a mama da pessoa sem doença, a chance de não ter
	
		câncer é de 95%. “Já fiz em torno de 10 cirurgias no Estado. Mas apenas mulheres com histórico familiar e o teste genético feito têm indicação da mastectomia profilática, que é retirar a mama da pessoa que não tem doença”.
	
		A mastologista do Hospital Maternidade São José, Andressa Ferrari, destacou que, após realização
	
		do teste, a pessoa tem alto risco comprovado e a retirada das mamas é indicado.
	
		“A mutação no gene BRCA 1 gera a chance de quase 90% de a pessoa ter câncer durante a vida, então a retirada das mamas é uma cirurgia redutora de risco, diminuindo o risco em 90%”.
	
		Segundo o presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica regional Espírito Santo, Ariosto
	
		Santos, nos últimos anos tem sido comum a busca por esse tipo de procedimento por pacientes que
	
		tem tumores em uma mama.
	
		“Quem já teve câncer em uma mama ou com histórico familiar, faz o exame genético e acha que
	
		tem risco elevado quando chega a 70% a 80% de chance de desenvolver câncer. É uma quantidade de
	
		pacientes crescentes.”
	
		Segundo ele, na cirurgia de reconstrução da mama as glândulas são retiradas e pele e aréola ficam. “A prótese de silicone fica debaixo do músculo”, explicou.